terça-feira, julho 19, 2005

embalagens prêt-à-porter

Esta é mais uma prova de que que a embalagem - qualquer que seja a sua contextualização específica - continua a prevalecer sobre o conteúdo, espartilhando, atrofiando, estiolando a natural emergência de ideias que se fundeiam numa base ideológica comum.

Mas a defesa do puritanismo de titularidade política mais não é que um pobre exercício de catalogação vã. Se assim não fosse como é que se entenderia que haja cada vez mais pessoas da direita rendidas ao percurso de Tony Blair.

Sou da direita. Acredito na iniciativa privada e na responsabilidade do indivíduo. Rejeito o paternalismo exacerbado do Estado social. Posto isto, aceito qualquer rótulo.