e agora quem regula?
Campos e Cunha foi, desde o dia que se seguiu à constituição do Governo, o principal motor das medidas de contenção e de reestruturação financeira do Estado. Nesse contexto foi a primeira voz incómoda ao programa de investimentos decidido pelo ministro Manuel Pinho, defendendo a priorização da contenção e da reestruturação face a investimentos de valor acrescentado assumidamente discutíveis.
E agora quem regula?
6 Comments:
...devo denotar alguma ponta de esperança nesta questão?
não resisti a um breve comentário à questão "Gulbenkian".... e já agora, parabéns pelo blog!!
Esperança? Esperança só em mim. Todo este problema se encerra na terrível tendência lusa de varrer o pó para de baixo da cama (leia-se: inacreditável falta de sentido de responsabilidade individual), porque o Estado somos todos e coisa nenhuma.
A esperança fundeia-se inevitavelmente na proactividade individual. E por isso eu vou procurando fazer pela minha esperança.
Obrigado pelo comentário.
Que "a cor das avestruzes modernas" seja aquele palco de discussão que a fundou.
pois é, a própria ideia de estado é individualista de forma que até parece algo irónica a simples expressão: "a pessoa do estado"...
...talvez um dia sintamos todos vontade de protestar e vontade de trabalhar a sério para nós...tenho esperança nisto, tenho esperança que acabe a triste ideia "dos brandos costumes"... neste sentido é uma esperança colectiva, muito diferente e ao mesmo tempo muito próxima da sua, não lhe parece?
É. Porque a esperança individual reverterá sempre em favor do colectivo. E nessa medida será uma esperança colectiva.
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