quarta-feira, julho 20, 2005

e agora quem regula?

Campos e Cunha foi, desde o dia que se seguiu à constituição do Governo, o principal motor das medidas de contenção e de reestruturação financeira do Estado. Nesse contexto foi a primeira voz incómoda ao programa de investimentos decidido pelo ministro Manuel Pinho, defendendo a priorização da contenção e da reestruturação face a investimentos de valor acrescentado assumidamente discutíveis.

E agora quem regula?

6 Comments:

At 10:57 da tarde, Anonymous Anónimo said...

...devo denotar alguma ponta de esperança nesta questão?

 
At 11:04 da tarde, Anonymous Anónimo said...

não resisti a um breve comentário à questão "Gulbenkian".... e já agora, parabéns pelo blog!!

 
At 11:08 da tarde, Blogger Nuno Furtado said...

Esperança? Esperança só em mim. Todo este problema se encerra na terrível tendência lusa de varrer o pó para de baixo da cama (leia-se: inacreditável falta de sentido de responsabilidade individual), porque o Estado somos todos e coisa nenhuma.

A esperança fundeia-se inevitavelmente na proactividade individual. E por isso eu vou procurando fazer pela minha esperança.

 
At 11:09 da tarde, Blogger Nuno Furtado said...

Obrigado pelo comentário.

Que "a cor das avestruzes modernas" seja aquele palco de discussão que a fundou.

 
At 11:21 da tarde, Anonymous Anónimo said...

pois é, a própria ideia de estado é individualista de forma que até parece algo irónica a simples expressão: "a pessoa do estado"...

...talvez um dia sintamos todos vontade de protestar e vontade de trabalhar a sério para nós...tenho esperança nisto, tenho esperança que acabe a triste ideia "dos brandos costumes"... neste sentido é uma esperança colectiva, muito diferente e ao mesmo tempo muito próxima da sua, não lhe parece?

 
At 9:53 da manhã, Blogger Nuno Furtado said...

É. Porque a esperança individual reverterá sempre em favor do colectivo. E nessa medida será uma esperança colectiva.

 

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