não se brinca com coisas sérias
Associo-me a'O Acidental na divulgação da Petição sobre programa de Educação Sexual nas escolas lançada pelo Fórum da Famíla na sequência da notícia avançada pelo Expresso do passado sábado.
O que está em causa é o programa de alguns manuais escolares, elaborados em consonância com as novas orientações dos Ministérios da Educação e da Saúde para a educação sexual produzidas em colaboração com a Associação para o Planeamento da Família (APF). No contexto da dita educação encontram-se coisas espantosas como as seguintes:
A questão da Educação Sexual é indiscutivelmente uma matéria base numa lógica de promoção e educação para a Saúde que importa implementar. Questões como o aborto, a gravidez juvenil, as doenças sexualmente transmissíveis passam inexoravelmente por uma educação sexual. Mas integrada. É importante que haja a preocupação de garantir a devida contextualização da questão da educação sexual.1. propõe-se aos professores exercícios para crianças de 10 e 11 anos tais como colorir «partes do corpo que gostam que sejam tocadas».
2. outra sugestão é pedir aos alunos que indiquem «manifestações sexuais», dando como exemplos a «manipulação dos órgãos genitais, beijos entre namorados e relação sexual».
3. propõe-se que, durante a aula, os professores ponham os alunos de 10 a 12 anos a pensarem no maior número possível de sinónimos para palavras como testículos, pénis, vagina ou relação
sexual.
4. pretende-se introduzir nas salas de aula do 1.º ciclo a questão da masturbação, devendo o professor perguntar: o que está o rapaz a tocar (o mesmo para a rapariga)? Já fizeste isso? Onde o fazes? Com quem o fazes?
5. pôr os alunos a falar das diferenças entre rapaz/rapariga, homem/mulher, rapaz/homem e rapariga/mulher. «Recorta as figuras e coloca-as na casa de banho», sugere-se.
Porque não se brinca com coisas sérias.
2 Comments:
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Nem sei bem o que dizer, mas se isto tivesse acontecido nos meus tempos de escola acho que fugia!
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