domingo, fevereiro 05, 2006

a cor de um ano

A cor das avestruzes modernas fez um ano no passado dia 24 de Janeiro.

Num tempo em que a moda coincide com a maioria e estrangula o padrão de distribuição do pensamento à anormal constrição da Gausiana normalidade, arrastando para o mediocre primeiro quartil o ensaio de opinião que se requeria, acho neste blog a oportunidade sublime de me alistar na luta que entendo minha por propriedade, assumindo assim a negação pel' a cor das avestruzes modernas, que nos tinge de desfoque a geração e nos impele com uma força mineral para a inércia dos novos tempos.Que achem neste espaço esse ímpeto de discussão que devia ser-nos próprio, como uma dívida nunca paga de sermos pensantes.

a cor das avestruzes modernas, 24.01.2005

Utilizando como catapulta de motivação o doce golpe de estado presidencialista, impus-me a participação na tarefa geracional de obviar a natural inércia do tempo que nos coube. Consciente da limitação da minha cor, acho pelo menos bem lançado o ímpeto inicial deste blog - que tem funcionado para mim, no seu limite, como um quasi-Instituto Mnémosine de Saul Bellow. Que o achem assim também os amigos que me têm ajudado a dar cor a estas avestruzes modernas.