terça-feira, maio 24, 2005

o peso do número pluma que já não nos diz nada

Anunciou-se o espectáculo. Com tambores de percurssão crescente à medida que avançou a última semana. Sexta feira saiu o aviso: é muito pior do que o que se esperava. Passa o fim-de-semana e a agústia pela -nova agudiza-se. Ele aí está: 6,83%.

Mas esperem aí? Afinal o que significa esse 6,83%? Para mim significa muito pouco. Porque esta história toda me faz lembrar aquele jogo popular da corda: ora puxa para um lado ora puxa para o outro - mete-se receitas, tira-se despesas (se interessa apresentar um défice mais simpático), tira-se receitas, mete-se despesas (se interessa apresentar um défice propositadamente alarmante).

No fundo, o valor do défice tornou-se nos últimos anos arma e alibi políticos - ora para justificar reformas ora para justificar o seu adiamento. E não mais que isso. Tudo o resto é o natural folclore da publicitação política.